Bandido

Em meus dias há um bandido

Que chega faceiro

De mansinho, todo treteiro

Leva sonhos, leva vontades

Na minha sanha, na minha bondade

Oh doce e esperto bandido

Devolvas o que me roubastes

Nas horas que passei a enamorar-te

Sonhando tua liberdade

Oh doce e cruel bandido

De mim tenha piedade

Entregue meus planos perdidos

Quando por ti devaneio

Venha peço-lhe, correndo

Bem depressa, sem rodeio

Suprir minha alma carente

Com teu som aveludado e apito estridente

Oh doce bandido

Que passas sempre na hora marcada

Levando consigo carga sempre variada

Do minério ao cimento

Leva sonhos, traz alento

Quando passas por minha janela.

Deborah Mahara
Enviado por Deborah Mahara em 01/04/2008
Reeditado em 01/09/2008
Código do texto: T927035
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