Como Um Dom Quixote

Quando faltam idéias para as poesias,

Selo meu cavalo,

E como um Dom Quixote de Cervantes,

saio pela estrada da vida,

busco minhas loucas fantasias.

Minha armadura não é de sucata e papelão,

é mais dura,

mas guarda no lado esquerdo do peito

um coração mole de ternura.

Atravesso pontes, pântanos e desertos.

Lanço minha sorte.

Deixo em cada Moinho de Vento

frases e rimas

para o maduro tempo versar.

Sigo adiante,

confiante

a sonhar.

Roberto Passos do Amaral Pereira
Enviado por Roberto Passos do Amaral Pereira em 01/04/2008
Reeditado em 01/04/2008
Código do texto: T926034