MEUS ALMEJOS E AS ESTRELAS

411 – MEUS ALMEJOS E AS ESTRELAS

DE: MARCELO GUIDO

EM: 05/JUN/2004 ÀS 03:22:02H

P/: KELY BEKER

EM: ITAPEVA/MG

HISTÓRICO: As esperanças se perdem em vácuos temporais e convergem-se a ser apenas terminologias a me rememorar o quão senti amor ao limiar dos meus próprios anseios. Ser competidor cultural transforma o poeta em ser calculista que tem, por momentos, a falsa pretensão de ser completo e feliz... Quando acordo, percebo a extensão de um erro e maldade dos passos em falso que dei.

Entre taças, vislumbro um amanhã solitário

Resplandecido em convicções já transpostas pelo tempo

Recordando-me de “Dias de Julho” com amigos de toda vida

E daquele “Abril de Loucura” e da certeza uma que a alma carrega...

Além, nada mais

Pouco sentido em cada fato

Somente almejos que, impossíveis, se perdem em estrelas

Vazios, como o homem a quem chamam de Guido

Então, mergulhado na saudade daquilo que tive

E ressentido das prendas que absolutamente importavam

Prossigo de joelhos por todos os espinhos do marasmo

De uma existência vã

Onde a maior glória se recusou aos meus braços

Preferiu-me a banalidade... E quase acreditei que eu fosse feliz...