quando eu quero

quando eu quero

minhas maos viram garras

meus abracos amarras

meus beijos veneno

quando eu quero

sou o diabo

um demonio

causo estragos

desgracas

pandemonios

quando eu quero

infernizo

sem juizo

sem pudor

guardo em mim

todo rancor do mundo

o mais baixo

o mais imundo

mas quando eu quero

sou um santo

me transformo

me cubro num manto

visto meu olhar de menino

ingenuo

assustado

me insinuo

e conquisto

o que tem que ser conquistado

jose luis lacerda
Enviado por jose luis lacerda em 30/03/2008
Código do texto: T922902