quando eu quero
quando eu quero
minhas maos viram garras
meus abracos amarras
meus beijos veneno
quando eu quero
sou o diabo
um demonio
causo estragos
desgracas
pandemonios
quando eu quero
infernizo
sem juizo
sem pudor
guardo em mim
todo rancor do mundo
o mais baixo
o mais imundo
mas quando eu quero
sou um santo
me transformo
me cubro num manto
visto meu olhar de menino
ingenuo
assustado
me insinuo
e conquisto
o que tem que ser conquistado