constantes, constantes

quando voce

me crava os dentes

com raiva

carente

borbulha meu sangue

nas veias

ardente

por medo de ser devorado

pelo desejp de ser devorado

preso nas tuas teias

completamente indefeso

amarrado

abraçado nos teus seios

grudado na tua cintura

enrolado nas tuas pernas

nessas aventuras

desconsertantes

dessas nossas noites eternas

constantes

jose luis lacerda
Enviado por jose luis lacerda em 30/03/2008
Reeditado em 26/12/2008
Código do texto: T922890