constantes, constantes
quando voce
me crava os dentes
com raiva
carente
borbulha meu sangue
nas veias
ardente
por medo de ser devorado
pelo desejp de ser devorado
preso nas tuas teias
completamente indefeso
amarrado
abraçado nos teus seios
grudado na tua cintura
enrolado nas tuas pernas
nessas aventuras
desconsertantes
dessas nossas noites eternas
constantes