A LEI DO CANGAÇO

Atenção! Texto inacabado.

Outrora
sob o gás neon do cangaço,
a volante dos "macacos" seguiram em off-road à 4x4
com um dedo no cão de caça, à luz do peromax
romperam a caatinga no peito e no braço.


Acorda
Maria Bonita
e Lampião sem querosene no vaso,
perdem-se na escuridão,
sem réstia e facho na vastidão do espaço,
ao toparem no pé da tocaia,
no calcanhar e no calo do passo,
tomaram café com chumbo quente,
regado a carne de cabeça no gomo da faca.

Hoje
corpos
é que rolam no gás neon da metrópole.

Na urb do new cangaço,
vê-se no beco do pânico e do caos,
a solidão da morte que ronda a macular a negritude do asfalto.






SERRAOMANOEL - SLZ/MA - TRINIDAD - 29.03.2008.






serraomanoel
Enviado por serraomanoel em 29/03/2008
Reeditado em 13/06/2008
Código do texto: T922745
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.