AMADA

LÁGRIMA CONTIDA.

DISFARCE,

MAQUIAGEM FERIDA,

DOR VORAZ, FUGITIVA!

ORGULHO TORTO E COVARDIA.

RECONHECIDA SOB O ESPECTRO

DE UMA FRÁGIL FANTASIA.

SUA TÊNUE AMIZADE OFERECIDA,

É A MÁXIMA DA PROSA LÍDIMA.

TEMPLO MEU,

DEVERAS BASÍLICA,

LÚDICA REDENÇÃO E ORGIA!

MUSA SOLTA EM SINERGIA.

RAZÃO ÁGIL DA HISTERIA.

ASTRO IMPÁVIDO,

ENTREABERTO À LUZ

QUE UM SONHO SILENCIA.

CONTEMPLADO EM SINTONIA

DE GRINALDAS E VÉUS.

ÀS VEZES PRAGUEJO,

Ó DEUS,

EM DEMASIA ESSE CÉU!

NO ENTANTO,

RESIGNADO SOB O ESTADO

FINAL DE UM TEMPO SOFRÍVEL.

LÁ ME VEJO INTROJETADO AO DESTINO

POSTULADO:

- CICLO ROMPIDO;

A PASSAGEM SORRATEIRA SE IMPUTA.

PROCEDÊNCIA AMOROSA ÍNFIMA E CURTA.

MISTURA-SE FEL COM CICUTA.

AMADA.

AMIGA.

AMA.

PROSSEGUE.

CONTINUA.

VISLUMBRA!..

RODRIGO PINTO
Enviado por RODRIGO PINTO em 25/12/2004
Reeditado em 27/12/2004
Código do texto: T922