DESMASCARANDO MINHA ALMA

Lembrei o que não queria

No fundo lembrei do nada

Lembrei que não tenho histórias

Que não guardo mais memórias

Que minha vida é bem velada

E nessa lembrança velada

Caminho à margem da estrada

No labirinto da vida

Não acredito em acaso

Nem tampouco em belas fábulas

No fundo eu somo passagens

Só somo pedaços de esboços

Somo horas maquinadas

Desmascarando minha alma

Tentando achar o meu rosto

E nas horas maquinadas

Vou guardando tantos temas

Tentando achar o meu rosto

Vou desmascarando minha alma

Das máscaras fazendo poemas

Adriano Hungarô
Enviado por Adriano Hungarô em 29/03/2008
Código do texto: T921864
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