CLAUSURA
339 – CLAUSURA
DE: MARCELO GUIDO
EM: 08.DEZ.2001 ÀS 23:40:55H
P/: MIM MESMO
EM: ITAPEVA/MG
HISTÓRICO: Considero-me prisioneiro de mim mesmo quando já não sou apto a resgatar meu próprio ego das sombras em que este se mergulha. A saudade, então, registra-se com força e abate o coração daquele que um dia fora algo mais do que é hoje: já fui um sonhador...
As trevas recebem-me com a fúria
Do canto fraco e desolado
De um poeta, enfim, abatido
Pela luz da realidade fel
Crua...
Insossa...
E sem perspectivas
E, por tal, findou-se a alegria
Do Lírio, enclausurado às lembranças
De quando, por pouco, feliz foi...
... Pena que só ilusão
Fantasias idealizadas
Por um menino-homem que, por paixão, amou
E que, agora, por autopiedade, chora...