LEMBRANÇAS DE UM TEMPO
328 – LEMBRANÇAS DE UM TEMPO...
DE: MARCELO GUIDO
EM: 27.JUL.2001 ÀS 23:58:40H
P/: PRICILA BORGES
EM: BRAGANÇA PAULISTA/SP
HISTÓRICO: Em 1999, Pricila me cedeu a esperança de um recomeçar mais do que magênteo. Apesar daqueles dolorosos dilemas, o que houve foi uma lição de vida que eu nunca mais irei esquecer. Não porque eu não possa fazê-lo e sim porque eu não quero de forma tal.
Lembranças de um tempo que se proíbe regressar
Atormentam a alma do poeta adormecido
Munindo-o com a saudade do outrora
Que se foi e não deverá ser ressuscitado jamais...
... Pois que se conserve a santidade da recordação
Nestas belíssimas noites de inverno
Quando as lágrimas rolam mais sinceras
Mistas ao sangue que em meu ínterim se inflama
Para que a gratidão se omita, às vezes
Defendendo a alma da autotraição sumária
Resgatando pseudoconceitos, o orgulho sem cor
Livrando-me da mágoa e da culpa
Da incapacidade em domar o Destino e as datas
Mas prendendo-me às origens para que a poesia, eterna, em mim reine.