A DOR DO LÍRIO
312 – A DOR DO LÍRIO
DE: MARCELO GUIDO
EM: 12.JUN.2001 ÀS 06:54:33H
P/: MIM MESMO
EM: MORADA DAS ÁGUAS - CAMANDUCAIA/MG
HISTÓRICO: Este é um dia totalmente complexo para minha história. Deveria estar irradiante de alegria, pois Kely Beker devolveu ao Guido a alegria de ser VAN LYRA e vem se mostrando a pessoa adequada para qualquer mortal deste Cosmo Contudo, sinto uma agonia estranha que cresce a cada instante. Mais em alguns... Disfarçar meu intento revela-se uma fracassada tentativa de reter minha fúria perante à incapacidade de abandonar preceitos r me entregar à lógica do próprio sentimento misto. A LUZ DE UMA LUA reflete em mim a aura que jamais esquecerei no passado e que, nestes momentos de inverno, converte o Lírio de Prata em mero espectador de um filme cujo fim se auto-sugere e que, por ética, ainda tento me esquivar...
Outro Dia dos Namorados
A face sorri, enquanto o peito revela-se magoado... Ferido pelas próprias convicções, uma sádica loucura
Outrora masoquista, que se corrompe pela mais cálida ternura...
... Transforma-se e reluta ao luar
Quando, na Morada das Águas, encontra o seu lugar
Para que fluam as poesias
E dispersem-se as cortesias...
Privilegiando apenas o contento
Do sentimento que, nítido, esconder eu tento
E fracasso...
Quando meus olhos defrontam-se à sua verdade
Sucumbindo às trevas, aniquilando a mera vaidade
Enfim, cai o pano e, anexo, o derradeiro do Mito do Aço...