vem do nada

poema aleatório

vem do nada

e vai a lugar nenhum

é respiratório

extravasante

comum

expele fragmentos

de sons

de palavras

de momentos

ruins ou bons

ou que nunca tenham acontecido

ou que tenham sido recolhidos

no inconsciente do poeta

insistente

esteta

que faz versos inconsistentes

indolentes

indolores

que podem contar das dores

da perda dos amores

ou simplesmente falar de flores

jose luis lacerda
Enviado por jose luis lacerda em 28/03/2008
Código do texto: T920045