CHUVA
Aconteceu no bar
Mas, agora chove,
Chuva em penca,
Despenca sem cessar.
Houve desinteligencia
Na porta do bar,
Continua a chover,
A enxurrada
Avança devagar
Ao lado do bar,
Uma curta detonaçao,
Seria ruido de trovao?
Mas sempre chove,
Chove sem parar,
O meio da rua
Parece um alagado,
Que devagar
Alastra sem parar,
Ali no meio da rua
Um corpo encharcado,
Daquela chuva
Que cai sem parar,
Molhando tudo
Sem cessar ,
Um corpo abandonado
Quase submerso,
Esquecido, descosido,
De tanto chover.
Nem parece amainar,
Nem siquer parar
Volto para casa
Encharcando os pés,
Na pressa de chegar.
Pois que chove,
Chove sem parar
Encharcando tudo
No incessante molhar.
Aconteceu no bar.
( D'Eu )