Não corte minhas asas

Sabe, as vezes sinto que

vivo presa num casulo

Muito protegida de tudo

mas solitária e sonhadora.

Eu tento a todo custo me libertar

dessa escuridão fria e desumana

ouço uma voz tranqüila a me chamar

vem das estrelas que a paz me emana.

Roubaste de mim a coragem de partir

até aonde as asas incansáveis me levassem

rompendo dias tecendo noites e madrugadas

desvendando segredos sem sentir medos.

Me liberte dessas garras e deixe-me ir

quem sabe eu até volte um dia

mais forte, mais humana e pronta

a aceitar essa sua forma de amar.

Olhosdepoeta
Enviado por Olhosdepoeta em 01/04/2005
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