ANDY

106 - ANDY (ACRÓSTICO 16/99)

DE: MARCELO GUIDO

EM: 19.OUT.1999 ÀS 12:05: 27H

P/: ANDRÉA OLIVEIRA

EM: CAMANDUCAIA/MG

HISTÓRICO: Um ano depois que redigi CONFISSÕES DE UM CORAÇÃO surge este poema que conquistaria o Concurso ADOLPHO VALADARES SOUTO em 25 de outubro de mesmo ano, sendo o primeiro acróstico a ser condecorado em 17 anos dessa competição. Poesia personificada em formas femininas, ANDY restaurou minha auto-estima e foi fundamental para minhas conquistas posteriores. É um poema xodozinho. Necessito dizer mais alguma coisa?

Anjo que se faz enigma insólito

Negligencia estigmas e colore fantasias com púrpuro irreal

Devolvendo-me como poeta na mágica do insano compor

Renunciado ao pranto que inicia sua nova alegria

Ético, encarcerado outrora no canto de um falcão

Acelerando, sem notar, um coração que almeja rendição...

Dissolvendo dúvidas

Enquanto que de um exílio regressa a fúria dos Sentimentos Mistos...

Ostentando em si uma ímpar simpatia

Lançada ao néctar de um Lírio singelo

Inovado na juventude de um sonho sem dor

Voando alto em sua esplêndida amplitude

Embalando minha sina com o toque de seu olhar

Indicando-me felicidade

Regada à luz de um interlúdio jamais concebido

Ao que aparenta belo, mas que pode ser fatal...

Flecha argêntea que cruza meu ser

Enlouquece o conquistador e o torna presa fácil

Roubando-lhe a calma

Nunca antes presente ao lhe evidenciar a redenção

Anunciada, bela, pelo prisma que um guerreiro abate.

Novas conseqüências poderão surgir

Declarando ocultos anseios, recriando a canção

Enquanto que de um exílio regressa a fúria dos Sentimentos Mistos

Somente porque a dádiva do recompor, outra vez, floriu em meu viver...