Estranho I
Estranho I
Rastros de pensamentos, o talvez,
num gesto de olhar maturo.
No grito certeiro a insensatez,
no meio do peito um muro.
Por baixo das nuvens a pintura,
por baixo da pintura o início.
Amantes na certeza e loucura
não possuem, pintam o vício.
E na lira da incerteza plena,
soa a música d’alma serena,
desconcerto a linha do tempo.
Uma sorte nau suprema,
pelos rios mares condena,
descompassos de meu sentimento.