Não quero olhá-lo nos olhos
Não quero olhá-lo nos olhos
Coração que geme e chora vive calado
Mesmo em meio ao tormento
Continua sereno não importando, ele tem o seu momento
Nada o tira de sua paz
O mais simples e sublime gesto o satisfaz
Na escuridão sua luz se irradia
Da mais fria e sombria noite ele a transforma em dia
Do âmago rancor cegado pelo ódio
Dosado pela dor,em sua força este jogar tudo pra fora, trazendo a tona o amor
Não sei o que foi,um olhar ,um sorriso, um gesto amigo,proveniente de um sentimento simples
Sem nada em troca, somente a alegria de esta em boa companhia sem pedir nada em troca só no prazer de esta contigo sorrindo chorando não só aos domingos mas também nas quintas frias me acompanhando no meu cotidiano
Quando surge um lagrima, vespertina.
Que para muitos passa como algo despercebido, mas por você sentida por ato de compaixão tu vês a lagrima que corre dos meus olhos e molham meu rosto
Nestes dias não só os velhos choram no frio da solidão, mas também os moços
Os braços da solidão são frios,seu hálito é gélido e seus olhos são como um abismo
De profunda escuridão
Não quero olhar-lo nos olhos,mas qunado,os abro a procura de um irmão
Eis que penetra no meu peito a escuridão
Esta que vem depois de uma busca em vão ,e nesse labor me vejo de novo
Olhando para o maldito vazio que taxa de “ser sozinho”
Venha depressa me socorre da fera, que comigo esta presa,que hoje estou preso pelas grades do medo,algemado por grilhões da incerteza, que levanta duvidas de todos meus atos de caridade hoje, já não vive mais pois esta morto o meu coração.
Isso tudo ocorreu antes de você ,vim e pegar em minha mão....
C A Martins