Se, para tudo que fazemos...

Se, para tudo que fazemos

Devemos tanto explicar

Sê o tempo que se é

E por ele faça mais além

Por tudo, se nos resta outra alternativa

Sê você mesmo por todo o sempre

Para acarinhar tantas virtudes

Como o tens por mim

E eu, de ti, serie sempre tão grato

Para destes altos de minha Ilha

Travar tantas e outras

Como se colhe doce pomar

De além-mar

Ah! vaga comigo

Tão doces sabores

Percorrendo tamanha distância

Só, em solidaão e afins

Vertendo ao brilho dantes

Da aurora que se aproxima

Para não pensar jamais

Que tu partirás algum dia

Rasgo tais pensamentos

Sorvendo em lembranças

Dos últimos beijos.

Cá estou solerte

A perceber sem mal engodo

Postes tanto mel em minh’alma

Que este coração só pode verter-se

De tanta alegria

Amada, seu regozijo forte paira

No frescor da brisa que nos embala

Perto da Lua que nos cobra a noite.

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 01/04/2005
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