Vazio...
Vazio...
Ciducha
Agora sou um vazio...
Não um vazio passageiro,
de apenas estar, mas sim,
de ser vazio!
Sou um vazio imenso!
Que dispensa entendimento,
tanto quanto explicação...
Vazio de corpo e pensamento!
Nada mais me acode,
não quero ninguém agora
porque estou inerte...
Dispenso a mão amiga,
o afago amante...
Agora pouco importa,
se é noite...
se é tarde...
se amanheceu ou não,
porque sou um vazio tão grande!...
E mais uma vez estou aqui...
Fazendo da causticante espera,
uma vaga certeza...
Ou seria inabalável a minha certeza?!
Não sei...
Só sei que sou um vazio...
v a z i o...
tão vazio!
20/03/2008
Formatado por Tere Penhabe