punhal

esse amor

do tamanho do mar

de um tamanho sem fim

nao pode mais se conter

e mais cedo ou mais tarde

nao vai mais conseguir se esconder

assim

como se fosse covarde

contido

e mostar o quanto arde

reclama

do quanto ama

escondido

nas sombras

nas penumbras

nos escuros

atras das portas

atras dos muros

como um fugitivo

entre as folhagens

um bandido

um selvagem

mas com a forca de um punhal

enterrado ate o cabo

penetrado

profundo

fatal

no peito dessa mulher

fazendo sangrar na alma

deixando cicatriz

deixando essa mulher

fraca

sem forca

sem rumo

calma

e feliz

jose luis lacerda
Enviado por jose luis lacerda em 22/03/2008
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