FRAQUEZAS

Arrasto-me a seus pés dengueiro,

curvo-me a sua formosura,

você em tons zombateiro

execrando-me a tortura.

Zombaste de meus sentimentos

pisa em minhas amarguras

tento filtrar meus sentimentos,

sou destruído às agruras.

Atraco-me ao desespero

atrofio as esperanças e limitações,

a desilusão é meu hospedeiro,

arcabusada foi se a paixão.

Inerte sobre meus escombros

tento me reerguer do ocaso,

o mundo pesa em meus ombros,

vou aglutinando como os favos.

A dignidade agora se faz sólida

exculpei-me das fraquezas

decolei-me das áreas tórridas,

alcei novas fronteiras.

Degustar o fel

adentrar a escuridão,

é sentir o néctar do mel

e do ego, sentir a sua imensidão.

Diney Marques
Enviado por Diney Marques em 21/03/2008
Reeditado em 18/12/2012
Código do texto: T910775
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