FRAQUEZAS
Arrasto-me a seus pés dengueiro,
curvo-me a sua formosura,
você em tons zombateiro
execrando-me a tortura.
Zombaste de meus sentimentos
pisa em minhas amarguras
tento filtrar meus sentimentos,
sou destruído às agruras.
Atraco-me ao desespero
atrofio as esperanças e limitações,
a desilusão é meu hospedeiro,
arcabusada foi se a paixão.
Inerte sobre meus escombros
tento me reerguer do ocaso,
o mundo pesa em meus ombros,
vou aglutinando como os favos.
A dignidade agora se faz sólida
exculpei-me das fraquezas
decolei-me das áreas tórridas,
alcei novas fronteiras.
Degustar o fel
adentrar a escuridão,
é sentir o néctar do mel
e do ego, sentir a sua imensidão.