ESCREVER SEM FIM
Escrever é um começar
Que não se finda nunca
Eterno caminhar...
Vai-te inquietação!
Não desvies o meu olhar
Para o rotineiro da vida
Para a mesmice do dia-a-dia
Para o repetitivo que se perpetua.
Deixe vir as palavras
Que são tantas
E em bando pousam
Na folha branda.
Vai-te inquietação!
Não desvies o meu olhar.
Deixe-me escrever.
Não vês que esse fazer
É remédio para o meu sofrer?