A VOZ DO VELHO PASSADO

A VOZ DO VELHO PASSADO

MOR

A voz do velho passado

No mundo da repetição.

O presente está marcado

O povo só vê desunião.

Foi história tenebrosa

Vista por uma faceta.

Sempre ficou nebulosa

Uma obra do capeta.

Nessa corrida estranha

Proclamando a dita paz.

Com toda a sua façanha

Logo sem falar como faz.

Na corrida armamentista

Seria sempre o fabricante.

Quem logo fica nessa pista

Sendo ele grande instigante.

Massificar a sociedade

A eterna sofredora.

Que paga pela maldade

E morre lá na masmorra.

Quem mudará esse clima

Definindo a velha paz.

Quem mesmo logo declina

Duvido quem seja capaz.

São José/SC, 19 de março de 2008.

www.mario.poetasadvogados.com.br

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Asor
Enviado por Asor em 19/03/2008
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