Por onde andam os sonhos?

Nestas noites de verão

me perco pelas ruas

sem direção...

Gotas,

da chuva que marcam a estação,

massageiam meu corpo,

um amparo a solidão...

Nas esquinas vazias

abrigam-se lembranças sombrias...

Pedaços do tempo,

alimentando ilusões do momento...

Dos olhos

o gosto salgado da saudade,

escorre pela face sem traços...

Sombra de um passado de felicidade.

Passos hiatos,

em busca de sonhos perdidos,

entre caminhos e vácuos...

Débora Castro
Enviado por Débora Castro em 18/03/2008
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