Por onde andam os sonhos?
Nestas noites de verão
me perco pelas ruas
sem direção...
Gotas,
da chuva que marcam a estação,
massageiam meu corpo,
um amparo a solidão...
Nas esquinas vazias
abrigam-se lembranças sombrias...
Pedaços do tempo,
alimentando ilusões do momento...
Dos olhos
o gosto salgado da saudade,
escorre pela face sem traços...
Sombra de um passado de felicidade.
Passos hiatos,
em busca de sonhos perdidos,
entre caminhos e vácuos...