Cativeiro

A intimidade de meu ser se expõe

Aos cuidados que nascem da saudade

Lembranças que borbulham à vontade

Nos tempos que já vão longe

Brinca a lembrança sorrateira

Algumas imagens se escondem

Pensando que é brincadeira

Desfilam estranhos personagens

Que encenaram em minha meninice

Algumas hilariantes passagens

Que encantaria quem hoje as visse

Tantas traquinagens e aventuras

Passam pela minha memória

Foram vivências tão puras

Que escreveram minha história

Assim, o repertório de saudade

Dentro de mim eu guardei

Alguns dizem que foi tudo verdade

Outros afirmam que apenas sonhei.

Priscila de Loureiro Coelho
Enviado por Priscila de Loureiro Coelho em 26/12/2005
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