SEMPRE VOCÊ!

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Não há aconchego,

afagos e,

tampouco,

sorrisos!...

mas insistem as gargalhadas que debocham da

noite espiando entre as frestas da janela impossibilitando o sono e

me fazendo expiar num profundo martírio!

Sorvem as estrelas no meio da lua crescente.

Nenhum barulho avisa o fim da hora.

O suspiro retratado em forma de suor aniquila a possibilidade do bem-estar trazido com a suavidade do vento...

sopro de vida!

Vida que fugiu entre os dedos que asseguravam o indicativo de um mundo feliz!

Letras e

sonhos natimortos.

Vieram à luz,

mas escureceram meu coração!

Achego-me nesta solidão,

saudade e

dor...

tento indefinir a definição de tudo que me apresenta você!

©Balsa Melo

17.03.08

Cabedelo - PB 

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 17/03/2008
Código do texto: T905667
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