Velha casa, rosas e poesias!
Um vento frio corria entre a varanda
No jardim, rosas de múltiplas cores
No peito um coração corre, não anda
Pulsa como quem não vive sem amores
Naquela velha casa preservada pelo tempo
Abrigava agora a melhor poesia do mundo
Aquela que não é concebida por passatempo
Pois esta poesia toca bem dentro, lá no fundo
Fala de amores, jardins mágicos e suas flores
Sonhos alados, brisas insistentes e paixões
Todos assim, meticulosamente provocadores
Neste nosso universo repleto de refrões
Internamente um misto de desejo e medo
A percorrer a espinha como um arrepio
Um louco desvendar de um segredo
Que caminha junto com o vento frio
Na mente, palavras e frases feitas ao léu
Termos que teimam em surgir de repente
Mas nenhuma a te socorrer de modo fiel
Parecem ter te abandonado fortuitamente
Emoções puras em estado latente
Muitas delas ainda por se desvendar
Mas por hoje só mais um poema carente
Que tua alma em verso teima ocultar