AH! QUE COISA LOUCA...
Ah! Que coisa louca...
O enroscar de nossas bocas...
O teu sussurro rouco...
A excitar meu corpo...
Ao se revelar obscena...
Com palavras ousadas...
Que aguçam meu sentido...
Revelando seus mistérios...
De forma ousada...
Arrepiando meu corpo...
Mergulhado em fantasias...
Que se realizam em seu corpo...
Com seu aroma provocante...
Este odor embriagante...
O coração pulsante...
Chamo-lhe de Deusa...
Em corpo de mulher...
Que escraviza ao meu ser...
Com teu jeito radiante...
Teu sorriso sereno...
Faz-me ansiar para lhe ter...
Tornando-me dócil e submisso...
Ao teu querer...
Suplicando teu carinho...
Com teus lábios percorres meu corpo já tenso...
Profiro palavras insanas...
A cada toque...
Meu ser freme...
A cada centímetro percorrido...
Sou teu prisioneiro...
Ah! Que coisa louca...
O enroscar de nossas bocas...
Faz-me uivar como animal no cio...
Ao lançar meu gozo em teu corpo...
Ao sentir o teu prazer...
Sinto-te desfalecer...
Quando as seivas de nossos sexos se misturam...
Exalando a doce fragrância do amor...
Somos ying e yang...
Somos tudo neste momento de puro êxtase...
Ah! Que coisa louca...
O encontrar de nossos seres...
Chegas-te de mansinho...
Como quem não quer nada...
Aquele olhar brejeiro...
A me olhar de mansinho...
Sem revelar a fera...
Que tu és...
Que num mortal ataque...
Dominou meu ser...
De forma triunfal...
Venceu-me pela fraqueza...
Do prazer sem igual...
Que domou o meu corpo...
Fez-me alcançar o prazer supremo...
Deixando-me alucinado...
Os espasmos ainda presentes em meu ser...
Nos lábios um gosto de quero mais...
O corpo ainda extasiado pela excitação...
Que não acabou...
Somente por um breve momento repousou...
Para recomeçar tudo novamente...
De onde parou...
Até sentir as forças desvanecer...
E quem sabe morrer de prazer...
(Ocram 07/11/05)