Do inverso
Promessas,
O sarcástico limite fácil...
Dessas verdades intransponíveis...
Paradoxalmente improváveis.
Poeira se acumula...
Suja o resto puro...
Atitudes imensuráveis tão ...
Nulas...
Por dias, aqui sentado mantenho-me...
Parando ponteiros, Contando pessoas...
Na poça de água, reflete meu rosto...
Meu indefinido sorriso choroso...
O café já posto...
Porque ninguém daqui a pouco chega...
Ninguém daqui a pouco chega porquê?
Chega daqui a pouco o porque do ninguém...
Café gelado que insisto em esfriar...
Fingindo sua imagem ao meu lado sentar...
Contando do dia, verdades, mentiras...
E rindo do inverso, que sempre tarda a chegar...