Mulher

Mulher

Douglas Paiva

Quando em desejo meu corpo sedento afogo- me em teus beijos.

O suor de nossos corpos marcados com o selo da paixão.

Desejo advindo do coração.

Entre lóbulos doces maçãs.

O cálice de nossos sangues ardente de amor.

Em teus braços sugo o nécta de teu ventre.

A carne fruto do pecado doce desejo proibido.

Em teu colo sinto aconchego.

Em virtudes minhas mãos entrelaçadas em teu corpo.

Corro todo sabor de minha saliva em tuas entranhas.

Minhas mãos deslizam copiosamente entre tuas pernas

Sinto em ti o aroma e o perfume da sedução.

Escorre venoso seroso líquido de prazer.

Em sensações profundas me entrego a ti.

Afogo-me em teus seios doces mamilos.

Suculentos e saborosos pêssegos.

Perco-me entre os prazeres de teu corpo.

Este escarnecido e consumido pelo teu calor.

Lavas de erupção me levam a perdição.

Doce tentação virtude da criação.

O fogo que consome nossos corpos de amor.

É capaz de levar ao paraíso da perversão.

Dois corpos em um único.

Sinto-me completo penetrando seu ser.

Ungido e banhado em teu ventre.

Sinto a perfeita sensação do êxtase.

Mulheres frutam de ti a sensibilidade humana.

Tocada de prazer e satisfação.

E em teu corpo sugo o suco dos prazeres.

Corro em teu peito a língua matando e saciando minha sede.

Deixo-me levar aos extremos.

Ô doce tentação, fruto de toda a criação.

De ti vim ao mundo.

E busco em ti saciar minha vontade.

Matar o meu desejo.

Voltar para dentro de ti e ser um só prazer carnal.

Sem você não sou nada.

Entrego a ti minha alma escrava para libertá-la.