Alquimia
Das palavras que brotaram
tenho a alma vazia.
De tanto eu gritar
Tenho a voz rouca.
Das musas que me inspiraram,
Tenho imagem luzidia.
De tanto as clamar
Já nem sei se sou louca.
Com o brilho das noites,
Banho o meu olhar,
Meus dias são árduos,
São de horas poucas.
Compostos de sonhos
Que eu quero abraçar.
Desdobram-se veementes
Ledas ilusões...
vertiginosas,
Ao nascer de cada aurora.
sob um sofisma silente...
Ânsias, percorrem a periferia,
valsejam entre condões de esperança
E com olhares de alma alheia...
Eu redimo-me e com pujança,
Reclino-me sobre toda esta teia...
abraço meu sonho de criança,
Enleada com toda esta alquimia.
Revigoro a cada instante...
Toda esta Luz que me alumia!
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