Encontros
São tantos encontros...
Tantas comunicações,
Que o sinal da febre é ouro,
E esse ouro nos dá satisfação...
É como o sal...
Que se inunda por entre frações,
É como o mar...
Que nos fala por determinação...
É preciso crêr
No inconsciente do despertar,
É preciso ver,
Além das ondas do mar...
Há sempre uma nova direção,
Que nos aponta um novo destino...
Há sempre um novo encontro,
Que nos revela um novo fascínio...
Somos os nossos próprios segredos...
Somos as nossas próprias contradições,
O espinho que hora se esconde,
Pode florir por entre rochedos...
E o sonho é vivaz...
E a terra sempre será santa,
Enquanto o desejo me faz,
A certeza me aponta...