há momentos de sombras ...
de euforismos , egos enlouquecidos
querendo topos atingir
crente , poesia-perfeita ...
quem sabe , obra prima...
voa, transpõe ... e se transporta
solitária aguarda atenta
magoada ,nota que não
perceberam o jorrar das veias
emoções inteiras ...
o silencio cala as mãos
para olhos que rabiscam
letras vãs, carimbos,
carinhos distraídos ....
se questiona ...
duvida da própria existência
ou se algo vale a pena...
e quando amanhece
um novo o rio de letras
de lágrimas
nas águas desce ...
o corpo não aquece
a magia não mais floresce
nas sombras da noite
ali , inerte , se esquece ...
14/03/08