há momentos de sombras ...

de euforismos , egos enlouquecidos

querendo topos atingir

crente , poesia-perfeita ...

quem sabe , obra prima...

voa, transpõe ... e se transporta

solitária aguarda atenta

magoada ,nota que não

perceberam o jorrar das veias

emoções inteiras ...

o silencio cala as mãos

para olhos que rabiscam

letras vãs, carimbos,

carinhos distraídos ....

se questiona ...

duvida da própria existência

ou se algo vale a pena...

e quando amanhece

um novo o rio de letras

de lágrimas

nas águas desce ...

o corpo não aquece

a magia não mais floresce

nas sombras da noite

ali , inerte , se esquece ...

14/03/08

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 15/03/2008
Código do texto: T901460