Eu e a Poesia 


Eu sou a poesia
na quietude da noite
por campos sedentos
amados pelos homens 

Eu sou a neve
Que desliza por montes e vales
de grandes altitudes
na masmorra do silêncio 

São amarguras
Memórias do passado
quando o rio desliza
em direcção ao mar 

Eu sou a estrada
em devaneios infantis
cobertos da ingenuidade
no sentido correcto 

Enfim serei eu
para o caminho
incerto na continuidade
de uma ruela esburacada?

pedrovaldoy
Enviado por pedrovaldoy em 14/03/2008
Reeditado em 19/01/2010
Código do texto: T901341