O CLAMOR DAS PEDRAS...
Ó Santa Verdade
No fundo do poço
Paciente a carpir
Há séculos tantos,
Pra tantos seguir...
Pra tantos seguir!...
Não saias de lá
Do poço profundo,
Do ignoto lugar.
Dormes e vives
Na lenda dos homens
No poço sem fundo...
No fundo do poço!...
Demagogos e “artistas”,
Beatos, poetas
De falsas poesias,
E os donos da História
E estórias também
Se cuidem...
A Aranha do Tempo
Uma teia mui tênue
Começa a tecer
Com filigranas de prata
E por ela a Verdade
Subirá...para fora
E o mundo a verá...
E assim, a Verdade,
Libertará...
Quando sair
Do fundo do poço!...
E, ao fundo do poço,
Com as mentiras, seus donos,
Demagogos, “artistas”,
Beatos, poetas,
De falsas poesias
E os donos da História
E estórias também,
Serão descobertos
E lá cairão...
E a Verdade será!...
Pois até as pedras,
Em grande clamor,
Gritarão por Verdade!
Até as pedras... clamarão!...
E a Verdade
Em toda a sua nudez
Emergirá...
Coitados daqueles
Que em farsas, mentiras,
Roubaram a vida,
Assassinos de sonhos!
Que em farsa, risonhos,
Se fazem de bons...
No dia em que as pedras
Clamarão por Verdade!
A Verdade Será!...
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