O CLAMOR DAS PEDRAS...

Ó Santa Verdade

No fundo do poço

Paciente a carpir

Há séculos tantos,

Pra tantos seguir...

Pra tantos seguir!...

Não saias de lá

Do poço profundo,

Do ignoto lugar.

Dormes e vives

Na lenda dos homens

No poço sem fundo...

No fundo do poço!...

Demagogos e “artistas”,

Beatos, poetas

De falsas poesias,

E os donos da História

E estórias também

Se cuidem...

A Aranha do Tempo

Uma teia mui tênue

Começa a tecer

Com filigranas de prata

E por ela a Verdade

Subirá...para fora

E o mundo a verá...

E assim, a Verdade,

Libertará...

Quando sair

Do fundo do poço!...

E, ao fundo do poço,

Com as mentiras, seus donos,

Demagogos, “artistas”,

Beatos, poetas,

De falsas poesias

E os donos da História

E estórias também,

Serão descobertos

E lá cairão...

E a Verdade será!...

Pois até as pedras,

Em grande clamor,

Gritarão por Verdade!

Até as pedras... clamarão!...

E a Verdade

Em toda a sua nudez

Emergirá...

Coitados daqueles

Que em farsas, mentiras,

Roubaram a vida,

Assassinos de sonhos!

Que em farsa, risonhos,

Se fazem de bons...

No dia em que as pedras

Clamarão por Verdade!

A Verdade Será!...

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ESPERANÇA
Enviado por ESPERANÇA em 14/03/2008
Código do texto: T901147
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