Sinto o frio 
como um rio 
que corre 
em mim. 

Um arrepio 
na espinha 
que a tanto 
não vinha. 

É esse rio 
que corre 
por mim 
me faz assim. 

Viva 
plena 
corajosa 
serena. 

Chega esse inverno 
pra fazer lembrar 
à essa alma 
o que é calma. 

Como árvores 
despidas 
e as sensações 
revividas.

Vontade 
que clama 
revive e inflama 
esse eterno sol. 

E o rio,
que aqui corre 
só nasce 
nunca morre.