PALAVRAS
"...paroles et encore paroles que tu
sémes au vent..."
Prometa-me que irás cuidar,
prometa-me que entenderás...
Mesmo nos tropeços e nas quedas,
saberei que tu estarás...
Prometa-me beber
quando eu tiver sede;
e ser doação
quando eu tiver fome;
e rir quando houver alegria...
E dar teu ombro para descansar
quando doer minha cabeça...
Prometa-me um oásis de amor,
mesmo que seja
num deserto de lágrimas,
uma pedra brilhante,
num campo de sangue e dor...
Podes prometer-me um amigo?...
Quando o tempo escurecer,
e a impossibilidade dos encontros
fazer de mim alguém sozinho como agora;
E quando as luzes da cidade
bocejarem distâncias depois de mim,
e espreguiçarem estrelas num céu vazio:
Eu terei socorro e guarida!
E como um sono que é festejado
com a certeza dos sonhos,
eu saberei que ao acordar
tu estarás comigo.
..................................................
Preciso abraçar-te agora:
minhas mãos estão tão vazias
como minha vida...
O fascínio das procuras terminou
e as paixões se desvaneceram
no ocaso das caravanas...
Eu nasci de um sol poente
e agora me sinto
como se assim também fosse...
Estou perdido
nestas estradas,
que são todas iguais
a levar-me a lugar nenhum...
...............................................
Prometa-me, hoje, amanhã e sempre,
porque é nisto que acredito,
e é só isto que eu tenho.
Prometa-me estas coisas
e, se teu coração abrigar um sim
- Você pode!
E eu te prometerei a Lua,
mesmo que não possa dar-te!...
Vinhedo, 12 de março de 2008.
"...paroles et encore paroles que tu
sémes au vent..."
Prometa-me que irás cuidar,
prometa-me que entenderás...
Mesmo nos tropeços e nas quedas,
saberei que tu estarás...
Prometa-me beber
quando eu tiver sede;
e ser doação
quando eu tiver fome;
e rir quando houver alegria...
E dar teu ombro para descansar
quando doer minha cabeça...
Prometa-me um oásis de amor,
mesmo que seja
num deserto de lágrimas,
uma pedra brilhante,
num campo de sangue e dor...
Podes prometer-me um amigo?...
Quando o tempo escurecer,
e a impossibilidade dos encontros
fazer de mim alguém sozinho como agora;
E quando as luzes da cidade
bocejarem distâncias depois de mim,
e espreguiçarem estrelas num céu vazio:
Eu terei socorro e guarida!
E como um sono que é festejado
com a certeza dos sonhos,
eu saberei que ao acordar
tu estarás comigo.
..................................................
Preciso abraçar-te agora:
minhas mãos estão tão vazias
como minha vida...
O fascínio das procuras terminou
e as paixões se desvaneceram
no ocaso das caravanas...
Eu nasci de um sol poente
e agora me sinto
como se assim também fosse...
Estou perdido
nestas estradas,
que são todas iguais
a levar-me a lugar nenhum...
...............................................
Prometa-me, hoje, amanhã e sempre,
porque é nisto que acredito,
e é só isto que eu tenho.
Prometa-me estas coisas
e, se teu coração abrigar um sim
- Você pode!
E eu te prometerei a Lua,
mesmo que não possa dar-te!...
Vinhedo, 12 de março de 2008.