Solitária

cada lua que passa

pelas sombras da rua

sonhos agonizam

nos bancos do teu silêncio

cada poesia uma pluma

voando suave na madrugada

na estrela cadente a despencar

sem mãos para pegar

ouvidos para escutar

cada magia solta

dispersa na melodia

não encontra o tempo certo

para aportar, perpetuar

ou doce te afagar.

11/03/08

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 12/03/2008
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