Solitária
cada lua que passa
pelas sombras da rua
sonhos agonizam
nos bancos do teu silêncio
cada poesia uma pluma
voando suave na madrugada
na estrela cadente a despencar
sem mãos para pegar
ouvidos para escutar
cada magia solta
dispersa na melodia
não encontra o tempo certo
para aportar, perpetuar
ou doce te afagar.
11/03/08