Sem Título 02
Há uma mágica natural flutuando pelo ar
Que entra pela mente
Corrói e constrói pensamentos
Em compasso e descompasso
Fazendo do círculo elipse
No vazio do homem pós-moderno
Entre vícios ocos e contradições
Dou um trago na loucura
E descubro meu lugar:
No terraço de um prédio
Sentindo vento na cara
Observando corpos vivos e corpos celestes
Fugindo do caos, da ordem e do progresso
Vendo a vida passar lá embaixo
Deitado, sentado, calado
Presto atenção
As coisas vistas de longe
Menores parecerão
Menores pra mim serão