Sem rumo

No vácuo de mim
sigo sem rumo,  
sem metas, sem setas,
no escuro, no breu,
sem mais nada,
só eu!
 
Erro o traço,
afrouxo os laços...
O meu horizonte
nunca fica claro,
desaperto o cinto,
não sei se sigo ou paro;
procuro rastros...
Pressinto!
 
Percorro trilhas,
vazios de mim,
sem prumo,
caminhos e mares sem fim.
Ando e sonho mais um pouco...
é  preciso que eu tenha um rumo
ainda que seja louco?...