*** DEIXAI-ME POETAR ***

Em percursos cotidianos

Nas cruzadas desta vida

Não quebrem os meridianos

E não abram a ferida

Deixai-me assim poetar

Criatura louca e insana

Por quem não sabe sonhar

E de si nada emana

Deixai-me cantar utopias

Que alegrem os corações

Deixai-me fazer as magias

Das nobres perdidas paixões

No entendimento da gente

A magia é transcendente

Livrando-nos das ilusões