Ouço
Ouço
as pedras da calçada
deslizarem suavemente
na praceta da bondade
Ouço
o trote do cavalo
por planícies e vales
com a frescura da fertilidade
Ouço
o choro de uma criança
no abandono de um lar
na cabana fria esburacada
Ouço
o marejar das ondas
nesse oceano infindo
na incerteza dos destemidos
Ouço
teu clamor de justiça
por tribunais perdidos
pelo caos incerto
Ouço
os gritos assustados
de um animal perdido
na vastidão do Universo
São sons
Do cosmos distante
sem sentido fechado
pedindo justiça
São ecos
de um amor
na esperança
na preservação
E eu
aqui fico
na solidão dos
dias em ecos
perdidos.
Ouço
as pedras da calçada
deslizarem suavemente
na praceta da bondade
Ouço
o trote do cavalo
por planícies e vales
com a frescura da fertilidade
Ouço
o choro de uma criança
no abandono de um lar
na cabana fria esburacada
Ouço
o marejar das ondas
nesse oceano infindo
na incerteza dos destemidos
Ouço
teu clamor de justiça
por tribunais perdidos
pelo caos incerto
Ouço
os gritos assustados
de um animal perdido
na vastidão do Universo
São sons
Do cosmos distante
sem sentido fechado
pedindo justiça
São ecos
de um amor
na esperança
na preservação
E eu
aqui fico
na solidão dos
dias em ecos
perdidos.