Teu silêncio, Tua soberba
elisasantos
Dança abortada de uma alma
Que se curva penitente
E em culto, ao silêncio,
Fortaleza do teu eu...
Sem brisa leve do perdão,
Instrumento de solidão
E engenhoso sepulcro...
Urge um grito, um rito,
Que estilhace tua soberba.
Revista-te da tecitura de seda
e com leveza esvoaçante,
permita-te lançar-se
em vôo pleno ao diálogo,
aterrisando nos abraços
para com teu irmão.
Entoar acordes,
Consolidando
Humildade
E o milagre
Da comunhão!