Teu silêncio, Tua soberba

elisasantos

Dança abortada de uma alma

Que se curva penitente

E em culto, ao silêncio,

Fortaleza do teu eu...

Sem brisa leve do perdão,

Instrumento de solidão

E engenhoso sepulcro...

Urge um grito, um rito,

Que estilhace tua soberba.

Revista-te da tecitura de seda

e com leveza esvoaçante,

permita-te lançar-se

em vôo pleno ao diálogo,

aterrisando nos abraços

para com teu irmão.

Entoar acordes,

Consolidando

Humildade

E o milagre

Da comunhão!

elisasantos
Enviado por elisasantos em 22/12/2005
Código do texto: T89503