Sem Normas
elisasantos
Regras, regras e regras.
Hora marcada,
tempo estipulado,
meta não cumprida.
Tudo estabelecido.
Tudo me levando ao nada.
Jogo tudo para o alto.
Com nada que ficou,
o lucro é certo.
Com passos largos,
adentrarei ao novo
código desconhecido:
terreno a devastar,
tudo por encarar.
Os medos explícitos,
não são feras, servem.
Moderam ímpeto
que estranhamente juvenil
se propõem a esmiuçar.
Tornam comum
o auto- enfrentamento.
Atraem-se por quaisquer sombras
que delineadas, tornem
o quedar da máscara,
o final da sutileza e
da obrigação das certezas...
Da naturalidade
fluirá vida... e sei ,
ela sabe onde me levar.