DA MORTE DO AMOR
Morre à sombra de uma árvore a minha dor
Solitária ela já não bate no meu peito
Essa dor que por fim me atormentou
Me largou quando matei o meu amor
O amor dentro de mim fez-se covarde
Na sua morte é a alegria que me invade
Pois o amor dentro de mim foi um veneno
Com suas doses fui aos pouco me perdendo
Então fiz o que era necessário
Queimei saudades no teu belo incensário
Rasguei poemas, álbuns, cartas e outros versos
Dei novas cores para o meu velho universo
Deixei de lado o que eu não mais queria
Matei o amor e fui viver minha alegria