DA MORTE DO AMOR

Morre à sombra de uma árvore a minha dor

Solitária ela já não bate no meu peito

Essa dor que por fim me atormentou

Me largou quando matei o meu amor

O amor dentro de mim fez-se covarde

Na sua morte é a alegria que me invade

Pois o amor dentro de mim foi um veneno

Com suas doses fui aos pouco me perdendo

Então fiz o que era necessário

Queimei saudades no teu belo incensário

Rasguei poemas, álbuns, cartas e outros versos

Dei novas cores para o meu velho universo

Deixei de lado o que eu não mais queria

Matei o amor e fui viver minha alegria

Adriano Hungarô
Enviado por Adriano Hungarô em 10/03/2008
Reeditado em 29/01/2009
Código do texto: T894973
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