TUMULTO

Somos filhos de Deus e todo santo dia

é alegria.

Suportando as dores e transformando nosso caos em poesia,

desacelerando o tempo novo que estar.

Sobre os sonhos que temos

ao invés de chorar, sorrir,

todos estão felizes.

Não quero vaiar, só quero aplaudir.

Estacas cravaram o varal que cessam as energias.

Não adianta o pranto, sobre a fé que sobra

cala-te dentro normal.

Rebuscando o certo sobre a glória moral,

qual será o deserto?

Ouvindo uma música ruim,

querendo agradar.

De toda a vontade que temos

começamos por parte final.

O coração não é normal

palpita superando informação.

Continua em nome do amor.

Saindo pelado na chuva

invocando os vírus do gripar que dormem.

Anestesiando em quarto só tumultuado muito e tanto sem formação alguma.

As escadas levam e trazem,

congestionamento no meio, apertado, buraco rato.

Olhe e verá!

Escutamos sorrisos.

Pura mania sofrendo.

A porta não é larga, mas é certa.

OSMAR ZIBA
Enviado por OSMAR ZIBA em 09/03/2008
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