TUMULTO
Somos filhos de Deus e todo santo dia
é alegria.
Suportando as dores e transformando nosso caos em poesia,
desacelerando o tempo novo que estar.
Sobre os sonhos que temos
ao invés de chorar, sorrir,
todos estão felizes.
Não quero vaiar, só quero aplaudir.
Estacas cravaram o varal que cessam as energias.
Não adianta o pranto, sobre a fé que sobra
cala-te dentro normal.
Rebuscando o certo sobre a glória moral,
qual será o deserto?
Ouvindo uma música ruim,
querendo agradar.
De toda a vontade que temos
começamos por parte final.
O coração não é normal
palpita superando informação.
Continua em nome do amor.
Saindo pelado na chuva
invocando os vírus do gripar que dormem.
Anestesiando em quarto só tumultuado muito e tanto sem formação alguma.
As escadas levam e trazem,
congestionamento no meio, apertado, buraco rato.
Olhe e verá!
Escutamos sorrisos.
Pura mania sofrendo.
A porta não é larga, mas é certa.