POEMAS

Meus poemas brincavam de areia e aroma.

Meus poemas enfeitavam de mentira

Minha verdade gritante

Meus cabelos, minhas contas de enfeite

Meus poemas andavam tontos

Em busca dos pontos cardeais

No limiar da escuridão sem lua

E as espumas do mar eram reais

Enquanto eu ficava estancada

Sentindo o mar arrancar

Pensava que eu também ia

Nas profundezas do mar navegar

Procurava um tesouro

Naquele manto sagrado

Sugado e salgado guardava um segredo

Meu desenredo...

Uma caixa encantada

Um mar especial, único

Nascido para mim...

A caixa da felicidade.

Verônica Aroucha
Enviado por Verônica Aroucha em 22/12/2005
Código do texto: T89239
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