Descrenças!
sem olhos para mergulhar
mãos de carícias para afagar
a alma descrente de mim foge
o coração vazio , triste em
batimentos frágeis sem estímulos
o corpo inerte abandonado no ninho
nas asas secas de sedas para voar
não ha mais o que lutar
lugar para sonhar
só a poesia em melancólico balanço
para sentar , meditar
até quando a luz findar
e nada, nada mais restar !
8/03/08
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