renúncia

declaro que

sem ti

a vida não tem sentidos

os rios não florescem

não há colorido nas nuvens

os olhos brilham menos

declaro que

sem ti

os abraços são ferozes

as bestas indomáveis

sem ti, esperado amado

não há a alegria verdejante

dos prados

mesmo a calmaria, sem ti, parece miragem

és a shalom

que floriu em mim

o doce encontro de puras amizades

abraços de irmãos

declaro que, sem ti, ó meu amado

a renúncia

a simples renúncia à avareza à dúvida ao vício

não é possível

Elias Paz e Silva
Enviado por Elias Paz e Silva em 06/03/2008
Código do texto: T889538
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