DE FRENTE COM A VIDA

Canto e conto o que quero

Escuto também o que não quero

Sou caminhante errante

Solista e arrogante

 

Aprendi batear  o cascalho pedras preciosas

Dominar o sertão bravio

Criei lendas viciosas

Em ferro e fogo doentio

 

Sob a água me perdi em pecado

A minha crença sou dedicado

Cortei no machado delicados arranjos

Senti sede e bebi em mãos de estranhos

 

Não consigo devolver o que tomei

Muito menos o que ganhei

Mas vou em frente

Em pancadas e trovoadas sem

Conflitar a vida ou ser negligente.

Kulayb
Enviado por Kulayb em 05/03/2008
Código do texto: T888885
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